Grito de Alerta

Segundona ameaçada

              Os sete clubes excluídos pela Federação Pernambucana de Futebol da disputa da Série A2 do Estadual (Íbis, Sete de Setembro, Serrano, Afogadense, Centro Limoeirense, Flamengo de Arcoverde e Pesqueira), se mobilizaram ontem para tentar inverter a situação. No entanto, não atingiram o objetivo de voltar ao torneio. Pelo menos, por enquanto. A competição está prevista para começar amanhã, com a realização de três partidas.
O Pássaro Preto ingressou com um mandado de garantia no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PE). Como a FPF fechou as portas ontem para um serviço de dedetização, o advogado do Íbis, Lídio Souto Maior, foi à residência do presidente do Tribunal, Etério Galvão, para entregar o documento em suas mãos.
         Por sua vez, o presidente do TJD declarou que analisaria o caso e, dependendo do seu entendimento, poderia conceder o mandado hoje, entrando em contato com a Federação, o que impediria a realização da primeira rodada.
Ao mesmo tempo, se sentindo lesados, alguns torcedores deram entrada com uma petição no Juizado do Torcedor, solicitando a inclusão das respectivas equipes. Todas elas foram desclassificadas da competição por irregularidades no processo de inscrição dos atletas.
       No entanto, o juiz Roberto Carneiro Pedrosa extinguiu o processo, alegando que se tratava de uma matéria impossível de ser apreciada pelo Juizado do Torcedor hoje (ontem). "O Estatuto do Torcedor não serve mais para nada", disse Ozir Júnior, presidente do Íbis.
A principal alegação dos clubes é que a Federação descumpriu o artigo nono do Estatuto do Torcedor, pois deveria ter divulgado a tabela 60 dias antes do início da competição. Os jogos só foram conhecidos na última quinta-feira.
Os clubes alegam também que tiveram pouco tempo